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segunda-feira, 9 de julho de 2012

Chamado para destruir.

Fonte: Fratres in Unum.com

Em menos de uma semana, o novo Prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé abalou a relação entre Santa Sé e Fraternidade São Pio X. Abaixo, publicamos um trecho da entrevista concedida ontem por Dom Müller ao jornal Mittelbayerische Zeitung.
O novo prefeito do Santo Ofício.
O novo prefeito do Santo Ofício.

As negociações entre o Vaticano e os irmãos da FSSPX são amigáveis, cristãs e humanas, mas claramente em formação. Quem quer se tornar Católico novamente deve reconhecer a autoridade do Papa e dos bispos. Ninguém deveria pensar poder impor suas próprias idéias sobre a Igreja Católica. As conversações em Roma não são negociações entre dois partidos. Nenhuma fraternidade religiosa pode impor condições à Igreja.
As negociações entre a FSSPX e o Vaticano vêm acontecendo desde janeiro de 2009. Quanto tempo ainda é necessário?
Com o tempo, o “ponto sem volta” está chegando e eles devem decidir: eles desejam a unidade da Igreja? Isso inclui a aceitação da forma e do conteúdo do Concílio Vaticano II, e as anteriores e posteriores afirmações e decisões do Magistério. Não há outro caminho.
A principal crítica da FSSPX é a permissão do Concílio Vaticano II para Missas na língua local ao invés do latim. Há alguma concessão?
O que pode ser concedido é o que, na realidade, pertence à diversidade da fé e vida Católicas. A reforma litúrgica do Vaticano II foi, com realismo, correta e necessária. Não se pode lançar polêmicas contra isso só porque há abusos.
A FSSPX acaba de qualificar o senhor como um herético, isto é, alguém que se separou da fé.
Não tenho que dar uma resposta a toda estupidez.

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