DICI:
O senhor está preocupado com a demora na resposta de Roma, que poderia
permitir àqueles que são contrários a um reconhecimento canônico afastar
sacerdotes e fiéis da Fraternidade São Pio X?
Dom Fellay: Tudo está nas mãos de Deus.
Confio em Deus e em sua Divina Providência, que sabe conduzir tudo,
inclusive as demoras, para o bem dos que O amam.
DICI: A decisão do Papa foi postergada como disseram algumas revistas? A Santa Sé o fez saber algo sobre um atraso?
Dom Fellay: Não, não tive conhecimento de
qualquer programação. Inclusive há alguns que dizem que o Papa avaliará
esta questão em Castel Gandolfo, em julho.
Uma solução canônica antes de uma solução doutrinal?
DICI: A maioria dos que se opõe à
aceitação por parte da Fraternidade de um eventual reconhecimento
canônico ressalta que os debates doutirnais só poderiam conduzir a esta
aceitação [canônica] se tivessem terminado com uma solução doutrinal,
isto é, uma “conversão” de Roma. A sua posição sobre este ponto mudou?
Dom Fellay: Devemos reconhecer que estas
reuniões foram uma oportunidade para expôr os diversos problemas com que
nos deparamos diante do Concílio Vaticano II. O que mudou é que Roma já
não faz de uma plena aceitação do Concílio uma condição para a solução
canônica. Hoje em dia, em Roma, alguns consideram que uma compreensão
diferente do Concílio não é determinante para o futuro da Igreja, pois a
Igreja não é só o Concílio. De fato, a Igreja não se limita ao
Concílio, ela é muito maior. Portanto, é necessário se dedicar a
resolver problemas maiores. Esta tomada de consciência pode nos ajudar a
enteneder o que realmente está acontecendo: somos chamados a ajudar a
levar aos demais o tesouro da Tradição que pudemos conservar.
Assim, pois, é a atitude da Igreja
oficial que mudou, e não nós. Não fomos nós quem pedimos um acordo, é o
Papa que quer nos reconhecer. Podemos, então, nos perguntar o porque
desta mudança. Ainda não estamos de acordo doutrinariamente e, no
entanto, o Papa quer nos reconhecer! Por que? A resposta é: há problemas
tremendamente importantes na Igreja de hoje. Devemos fazer frente a
estes problemas. Devemos deixar de lado problemas secundários e fazer
frente a problemas maiores. Esta é a resposta de um ou outro prelado
romano, mas jamais o dirão abertamente; é necessário ler nas entrelinhas
para entender.
As autoridades oficiais não querem
reconhecer os erros do Concílio. Elas nunca o dirão de maneira
explícita. Contudo, se lemos nas entrelinhas, podemos ver que querem
remediar alguns destes erros. Eis um exemplo interessante sobre o
sacerdócio. Vocês sabem que desde o Concílio tem havido uma nova
concepção do sacerdócio, que demoliu a imagem do sacerdote. Hoje vemos
claramente que as autoridades romanas procuram restaurar a verdadeira
concepção do sacerdote. Já havíamos observado isso claramente durante o
Ano Sacerdotal, que ocorreu em 2010-2011. Agora a festa do Sagrado
Coração é o dia dedicado à santificação dos sacerdotes. Nesta ocasião,
uma carta foi publicada e um exame de consciência foi composto para os
sacerdotes. Alguém poderia pensar que foram buscar este exame de
consciência em Écône, visto que está claramente em consonância com a
espiritualidade pré-conciliar. Esta revisão oferece a imagem tradicional
do sacerdote, e até de seu papel na Igreja. É este o papel que Dom
Lefebvre afirma quando descreve a missão da Fraternidade: restaurar a
Igreja através da restauração do sacerdote.
A carta diz: “A Igreja e o mundo não
podem ser santificados senão pela santidade do sacerdote”. Realmente, o
sacerdote é colocado no centro. O exame de consciência começa com esta
pergunta: “A santicação é a principal preocupação do sacerdote?”.
Segunda pergunta: “O Santo Sacrifício da Missa — que é a palavra que
usam, não a Eucaristia, a Synaxis ou qualquer outra coisa — é o centro
da vida do sacerdote?”. Então são recordadas as finalidades da Missa: o
louvor a Deus, a oração, a reparação dos pecados… dizem tudo. O
sacerdote deve se imolar — a a palavra “imolar-se” não é usada, mas
“dar-se”, sacrificar-se para salvar as almas. Tudo está dito. Depois vem
a evocação dos novíssimos: “Pensa o sacerdote frequentemente nos seus
novíssimos? Pensa em pedir a graça da perseverança final? Recorda isso
aos fiéis? Visita os moribundos para lhes dar a extrema-unção?”. Vê-se
como, habilmente, este documento romano recorda claramente a idéia
tradicional do sacerdote.
Certamente, isso não elimina os
problemas, e ainda há graves dificuldades na Igreja: o ecumenismo,
Assis, a liberdade religiosa… mas o contexto está mudando; e não só o
contexto, mas a própria situação… Eu distinguiria entre as relações
exteriores e a situação interna. As relações com o mundo exterior ainda
não mudaram, mas o que acontece na Igreja, as autoridades romanas estão
procurando mudar pouco a pouco. Obviamente, ainda segue existindo um
desastre maior, devemos ser conscientes, e não dizemos o contrário, mas
também é necessário ver o que se está fazendo. Este exame de consciência
para os sacerdotes é um exemplo significativo.
Qual atitude diante das questões doutrinais?
DICI: O senhor reconhece que sérias
dificuldades permanecem sobre o ecumenismo, a liberdade religiosa…
Havendo um reconhecimento canônico, qual seria sua atitude diante destes
problemas? Não se sentiria obrigado a manter uma certa discrição?
Dom Fellay: Permita-me responder a sua
pergunta com três perguntas: As novidades que se introduziram durante o
Concílio foram o começo de um maior desenvolvimento da Igreja, de
vocações e da prática religiosa? Não constatamos, muito pelo contrário,
uma forma de “apostasia silenciosa” em todos os países cristãos? Podemos
nos calar diante destes problemas?
Se queremos fazer frutificar o tesouro da
Tradição para o bem das almas, devemos falar e atuar. Necessitamos
dessa dupla liberdade de expressão e de ação. Mas eu desconfiaria de uma
denúncia puramente verbal dos erros doutrinais; denúncia bem mais
polêmica dado que é somente verbal.
Com o realismo que lhe era peculiar, Dom
Lefebvre reconhecia que as autoridades romanas e diocesanas seriam mais
sensíveis aos números e aos fatos apresentados pela Fraternidade São Pio
X do que aos argumentos teológicos. É por isso que não temo afirmar que
se ocorresse um reconhecimento, as dificuldades doutrinais seriam
sempre ressaltadas por nós, mas com a ajuda de uma lição dada pelos
próprios fatos, sinais tangíveis da vitalidade da Tradição. E por isso,
como eu já dizia em 2006 sobre as etapas de nosso diálogo com Roma,
devemos ter “fé na Missa Tradicional, esta Missa que exige a integridade
da doutrina e dos sacramentos, promessa de toda fecundidade espiritual
das almas”.
DICI: 2012 não é 1988, ano de sua
sagração episcopal. Em 2009 foram levantadas as excomunhões, em 2007 se
reconheceu oficial que a Missa Tridentina “nunca havia sido abrogada”,
mas agora alguns membros da Fraternidade deploram que a igreja ainda não
se tenha convertido. O rechaço a priori por parte deles de um
reconhecimento canônico se deve a 40 anos de uma situação excepcional
que resulta em uma má interpretação da submissão à autoridade?
Dom Fellay: O que está acontecendo nestes
dias mostra claramente alguns de nossos pontos fracos diante dos
perigos que foram criados pela situação em que estamos. Um dos
principais perigos é inventar uma noção da Igreja que parece ideal, mas
que não se situa de fato na verdadeira história da Igreja. Alguns
argumentam que para trabalhar “com segurança” na Igreja, em primeiro
lugar, ela deve limpar-se de todo erro. Ora, os santos reformadores não a
abandonaram para lutar contra estes erros. Nosso Senhor nos ensinou que
sempre haverá cizânia, até o fim dos tempos. Não só a erva boa, não só o
trigo.
Nos tempos dos arianos, os bispos
trabalharam em meio aos erros para convecer da verdade os que estavam
equivocados. Não disseram que queriam estar fora, como alguns dizem
hoje. Sem dúvida, sempre há que ter cuidado com as expressões “fora”,
“dentro”, porque somos da Igreja, somos católicos. Mas, por este motivo
podemos nos negar a convencer aqueles que estão na Igreja, sob o
pretexto de que estão cheio de erros? Vejamos o que fizeram os santos!
Se Deus nos permite estar em uma situação nova, em um combate corpo a
corpo a serviço da verdade… Esta é a realidade que nos apresenta a
história da Igreja. O Evangelho compara o cristão ao fermento, e
queremos que a missa cresça sem estar dentro da massa?
Nesta situação, apresentada por alguns
como uma situação impossível, nos é pedido trabalhar como fizeram todos
os santos reformadores de todos os tempos. Certamente, isso não elimina o
perigo. Porém, se temos a liberdade suficiente de atuar, de viver e de
crescer, é necessário fazê-lo. Realmente, creio que isso deva ser feito,
sempre e quando tenhamos a proteção suficiente.
DICI: O senhor crê que há membros da
Fraternidade que, conscientemente ou não, abraçam teorias
sedevacantistas? Tem medo de sua influência?
Dom Fellay: Certamente alguns podem estar
influenciados por essas idéias, isso não é novo. Eu não creio que sejam
tão numerosos, mas podem causar dano, sobretudo mediante a difusão de
falsos rumores. Mas realmente creio que a principal preocupação entre
nós é antes a questão da confiança nas autoridades romanas, temendo que o
que possa acontecer seja uma cilada. Pessoalmente, estou convencido de
que este não é o caso.
Entre nós há desconfiança de Roma, porque
sofremos muitas decepções, por isso cremos que possa se tratar de uma
cilada. É certo que nossos inimigos podem pensar em utilizar esta oferta
como uma cilada, mas o Papa, que realmente quer este reconhecimento
canônico, não o oferece como uma cilada.
Ver o que a proposta romana permitirá de direito e de fato.
DICI: Várias vezes o senhor repetiu
que o Papa quer pessoalmente o reconhecimento canônico da Fraternidade. O
senhor uma confirmação pessoal e recente do mesmo Papa de que é
realmente sua vontade?
Dom Fellay: Sim, é o Papa quem quer, e eu
o disse várias vezes. Tenho detalhes suficientes em meu poder para
afirmar que o que digo é certo, embora não tenha tido nenhum trato
direto com o Papa, mas com os seus mais próximos colaboradores.
DICI: Sobre a carta de 7 de abril,
assinada pelos outros três bispos da Fraternidade, infelizmente
publicada na internet: a análise que ela apresenta corresponde à
situação da Igreja?
Dom Fellay: Sobre a posição deles, não excluo a possibilidade de uma
evolução. A primeira questão para nós, que fomos sagrados por Dom
Lefebvre, foi a da sobrevivência da Tradição. Creio que sim, meus
confrades vêem e compreendem que em direito e em fatos há na proposta
romana uma verdadeira oportunidade para a Fraternidade de “restaurar
todas as coisas em Cristo”, apesar de todos os problemas que permanecem
na Igreja hoje, então eles poderão reajustar seu juízo — isto é, com o
estatuto canônico em mãos e os fatos diante de seus olhos. Si, eu creio,
espero. E devemos rezar por esta intenção.
DICI: Alguns em todo o mundo,
incluindo membros da Fraternidade, utilizaram passagens de uma
entrevista que o senhor deu à Catholic News Service; estas passagens
sugeram que a seus olhos Dignitatis Humanae já não apresenta
dificuldades. A maneira como esta entrevista foi feita alterou o
significato do que o senhor quis expressar? Qual é a sua posição sobre
esta questão em comparação com o que Dom Lefebvre ensinava?
Dom Fellay: Minha posição é a da
Fraternidade e Dom Lefebvre. Como de costume, em um assunto muito
delicado, é necessário fazer distinções; e algunas destas distinções
desapareceram da entrevista de televis ão que foi reduzida a menos de
6 minutos. Mas o relato escrtio que CNS fez de meus comentários
reestabelece o que disse e que não foi conservado na versão difundida:
“Apesar de Dom Fellay se negar a assumir a interpretação (da liberdade
religiosa) por Bento XVI como em continuidade com a Tradição da Igreja —
uma posição que muitos na Igreja tem discutido duramente –, Dom Fellay
falou da idéia em termos surpreendentemente simpáticos”. Na realidade,
eu somente recordei que já existe uma solução tradicional ao problema da
liberdade religiosa e que se chama tolerância. Sobre o Concílio, quando
me fizeram a pergunta: “O Vaticano II pertence à Tradição”, respondi:
“Quisera esperar que assim fosse” (que em uma tradução defeituosa ao
francês se transformou em “Espero que sim”). Isso está na linha das distinções
feitas por Dom Lefebvre de ler o Concílio à luz da Tradição: o que está
de acordo com a Tradição, aceitamos; o que é duvidoso, entendemos como a
Tradição sempre ensinou; o que é contrário, rechaçamos.
As relações da Fraternidade São Pio X com os bispos diocesanos.
DICI: Uma prelazia pessoal é a
estrutura canônica que o senhor indicou em declarações recentes. Pois
bem, no Código [de Direito Canônico], o cânon 297 requer não somente
informar mas também obter a autorização dos bispos diocesanos para
fundar uma obra em seu território. Se bem que é claro que qualquer
reconhecimento canônico preservará nosso apostolado em seu estado atual,
o senhor está disposto a aceitar que as obras futuras não sejam
possívels senão com a permissão do bispo nas dioceses onde a
Fraternidade São Pio X atualmente não está presente?
Dom Fellay: Há muita confusão sobre este
tema, e é causada principalmente por uma má interpretação da natureza de
uma prelazia pessoal, assim como por um desconhecimento da relação
normal entre o Ordinário local e a Prelazia. Acrescente-se a isso o fato
de que a única referência disponível atualmente sobre uma prelazia
pessoal seja o Opus Dei. No entanto, sejamos claros, se uma prelazia
pessoal nos fosse dada, nossa situação não seria a mesma. Para entender
melhor o que aconteceria, creio que nossa situação seria muito mais
similar a de um Ordinariato Militar, porque teríamos uma jurisdição
ordinária sobre os fiéis. Seríamos como uma espécie de diocese cuja
jurisdição se estende a todos os seus fiéis, independentemente de sua
situação territorial.
Todas as capelas, igrejas, priorados,
escolas e obras da Fraternidade e das Congregações religiosas amigas
seriam reconhecidas com uma verdadeira autonomia para exercer o seu
ministério.
Continua sendo certo — como é o direito
da Igreja — que para abrir uma nova capela ou fundar uma nova obra,
seria necessário contar com a permissão do Ordinário local. Seguramente,
temos mostrado a Roma como nossa situação atual é difícil nas dioceses,
e Roma continua trabalhando nisso. Aqui ou ali, esta dificuldade será
real, mas desde quando a vida é sem dificuldades? O mais provável é que
também tenhamos o problema oposto, ou seja, que não sejamos capazes de
responder aos pedidos que virão de bispos amigos. Penso em algum bispo
que poderia nos pedir que nos encarregássemos da formação dos futuros
sacerdotes de sua diocese.
De maneira alguma nossas relações seriam
as de uma congregação religiosa com um bispo, mas antes as de um bispo
com outro bispo, assim como ocorre com os ucranianos ou os armênios da
diáspora. E se, então, um problema não pôde ser resolvido, ele irá a
Roma, e então haveria uma intervenção romana para resolver o problema.
Diga-se de passagem, o que se informou
através da internet a respeito de meus comentários sobre este tema na
Áustria, no mês passado, é completamente falso.
DICI: Se houver um reconhecimento
canônico, o que acontecerá com as capelas amigas da Fraternidade
independentes das dioceses? Os bispos da Fraternidade continuarão a
administrar a confirmação, a fornecer os Santos Óleos?
Dom Fellay: Se trabalharem conosco, não
haverá problema: será igual agora. Se não, tudo dependerá do que estas
capelas entendem por independência.
DICI: Haverá alguma diferença em suas relações com as comunidades Ecclesia Dei?
Dom Fellay: A primeira diferença é que
eles se verão obrigados a deixar de nos tratar como cismáticos. Sobre um
desenvolvimento futuro, é claro que alguns se aproximarão de nós, dado
que já nos aprovam discretamente; outros não. O tempo nos dirá como se
desempenhará a Tradição nesta nova situação. Temos grandes expectativas
para o apostolado tradicional, assim como algumas pessoas importantes em
Roma e o próprio Papa. Temos grandes esperanças de que a Tradição se
desenvolva com a nossa chegada.
DICI: Ainda se houver um
reconhecimento canônico, o senhor dará a oportunidade aos cardeais da
Cúria, aos bispos, de visitar nossas capelas, celebrar Missa,
administrar confirmações, talvez até conferir as ordenações nos
seminários?
Dom Fellay: Os bispos favoráveis à
Tradição, os cardeais conservadores vão se aproximar. Há todo um
desenvolvimento a prever, sem conhecer os detalhes específicos. E sem
dúvida também haverá dificuldades, que é bastante normal. Não há dúvida
de que virão nos visitar, mas para trabalhar de forma mais precisa, como
a celebração da Missa ou as ordenações, isso dependerá das
circunstâncias. Assim como queremos que a Tradição cresça, esperamos que
a Tradição progrida entre os bispos e cardeais. Um dia tudo será
harmoniosamente tradicional, mas quando tempo será necessário? Só Deus
sabe.
DICI: Na espera da decisão de Roma,
quais são as suas disposições internas? Quais o senhor desejaria aos
padres e fiéis apegados à Tradição?
Dom Fellay: Quando em 1988, Dom Lefebvre
anunciou que consagraria quatro bispos, alguns o animaram a fazê-lo e
outros trataram de dissuadí-lo. Porém, nosso fundador manteve a paz,
porque ele não tinha em vista senão a vontade de Deus e o bem da Igreja.
Hoje em dia, devemos ter as mesmas disposições interiores. Como seu
santo patrono, a Fraternidade São Pio X deseja “restaurar todas as
coisas em Cristo”, alguns dizem que não é a hora, outros, pelo
contrário, que é o momento adequado. De minha parte, só sei uma coisa:
sempre é o momento para fazer a vontade de Deus e sabemos que Ele nos
faz conhecê-la no momento oportuno, sempre e quando nos mostramos
receptivos às suas inspirações. Por isso, pedi aos sacerdotes renovar a
consagração da Fraternidade São Pio X ao Sagrado Coração de Jesus, em
sua festa, 15 de junho próximo, e prepará-la com uma novena, durante a
qual se recitarão as ladainhas do Sagrado Coração em todas as nossas
casas. Todos podem se unir pedindo a graça de se converter em
instrumentos dóceis da restauração de todas as coisas em Cristo. (DICI N
º 256, de DICI 08/06/12).